LIGAÇÃO POR ESTRADAS E PONTES DE ITACOATIARA NO ESTADO DO AMAZONAS A AVEIRO NO ESTADO DO PARÁ.
Com parecer técnico do Prof. Dr. Alberto José
Valério e Silva, atestando-o “in totum” (em todo) a sua
viabilidade técnica, econômica e jurídica o projeto de interligação do porto no
município de Itacoatiara ao município paraense de Aveiro e de lá para o mundo
globalizado, é de autoria do caboclo amazonense e presidente da JUMAM- Junta de
Mediação e Arbitragem do Amazonas, Jeovan Barbosa. Ao analisá-lo, o Dr. Alberto
Valério diz que vislumbrou a oportunidade do empreendimento resolver a
interligação da ZFM ao resto do Brasil e com o exterior. Ele se iniciaria em
Manaus, percorreria a AM-O10 até Itacoatiara e de lá cruzaria o Rio Amazonas,
chegaria ao município de Maués, continuaria e atingiria o município de Aveiro,
no Estado do Pará, alcançando a PA-435, depois a BR-136 e demais rodovias,
inclusive a BR-230, a Transamazônica e, ainda, outras estradas brasileiras. O
parecista alerta para os desafios políticos e burocráticos que projeto
enfrentará, mas garante que o “impossível está perto”. Destaca, ainda, que a
ideia do empresário itacoatiarense Jeovam Barbosa, pode “levar o
Amazonas ao lugar a que sempre lhe foi a respeito” e é a uma
proposta ousada e definitiva.
O Amazonas, com um péssimo porto para a importância de seu Distrito Industrial
pujante e economicamente desenvolvido, uma Estação Rodoviária que envergonha a
qualquer um que desça nela, teria no caminho livre da hidrovia uma possível
alternativa de solução definitiva. O Dr, Alberto José diz que é “dado
o histórico de isolamento de natureza, quer Político/Administrativo ou de
outras diversas ordens”, acrescenta que na era JK – Juscelino
Kubischek, o Brasil começou uma nova etapa de desenvolvimento com a
industrialização dos “50 anos em 5”, conduzido pelo
Estado com vistas à expansão do mercado nacional e na eliminação de tensões
localizadas. Naquela época, foram criadas as Agências de Fomento Sudene, Sudam,
Sudeco e Sudesul para fomentar planejamento e os desenvolvimentos regionais.
Transcreve trecho de um discurso o hoje senador pelo Amapá e ex-presidente da
República, José Sarney, afirmando que “realmente não só o nível de
industrialização no centro do país estava a exigir elasticidade das áreas
primário-exportadoras internas, superior à capacidade de respostas dos Estados
sulinos”. Diz, ainda, que Celso Furtado, conduziu com maestria o
Ministério e que em diversas oportunidades da história, como visão estratégica
democrática e popular, criou vários organismos que alavancaram o Brasil, que se
opôs “a marcha para o Oeste e a criação dos territórios federais do Amapá
e de Roraima”, reforçado no período autoritário de ocupação do espaço nacional,
tanto no nível urbano quanto ao regional”. Vivia-se uma ampla liberdade
democrática, quando as decisões públicas inspiravam-se em forças e processos
reais que unia o político ao econômico.
O período autoritário não teria reforçado as linhas básicas de ocupação do
espaço regional e teria abandonado tanto no nível urbano quanto no regional,
programas especiais de benefícios, garante o parecer técnico do Prof. Dr.
Alberto José Valério da Silva, que destaca “a visão de integração regional e
expectativas de alcance nacional e internacional”. Durante o Governo José
Lindoso, dissuasões foram para exportar estanho bruto pelo porto de
Itacoatiara, por via fluvial. Estudos chegaram a ser realizadas sobre a viável
e necessária ligação por transporte hidroviário entre as cidades de Itacoatiara
ao Estado do Pará e de lá para a China, mas foi abandonada a idéia porque o
Estado do Amazonas é uma ilha verde cercada de água e problemas por todos os
lados. Vários Governos vieram e se foram e o empresário itacoatiarense e
bacharel em Direito, Jeovan Barbosa, isoladamente e sem muito apoio, voltou a
defender a ligação. Com vasto estudo técnico denominado “Ligação por estradas e
Pontes de Itacoatiara, ao Aveiro no Estado do Pará”. o empresário, como um
caboclo que perde a luta, mas continua na luta; o projeto.
Com parecer técnico do Prof. Dr. Alberto José
Valério e Silva, atestando-o “in totum” (em todo) a sua viabilidade técnica, econômica e jurídica o projeto de
interligação do porto no município de Itacoatiara ao município paraense de
Aveiro e de lá para o mundo globalizado.
O Amazonas interligado ao Pará por Itacoatiara
merece aplausos porque se for realizada, ligará o município de Itacoatiara, no
Amazonas ao município paraense de Aveiro e, de lá, com o Brasil e mundo. O
ousado e perfeito projeto, entretanto, se concretizado em seu todo, será a
libertação, ligação e integração de dois Estados vizinhos que se unirão a
integração Nacional.
Essa idéia de ligar o Amazonas ao Pará por Itacoatiara merece aplausos porque
se for realizada, ligará o município de Itacoatiara, no Amazonas ao município
paraense de Aveiro e, de lá, com o Brasil e mundo. O ousado e perfeito projeto,
entretanto, se concretizado em seu todo, será a libertação, ligação e
integração de dois Estados vizinhos que se unirão a integração Nacional.
Contudo, enfrentará as barreiras burocráticas de um país excessivamente lento
em tudo o que faz. Mas o caboclo do Amazonas não quer glórias e nem dividendos,
só quer ver seu projeto viabilizado, porque a BR-319, que enfrenta problemas
burocráticos e jurídicos de licenciamento ambiental e seguidas decisões
liminares aprovando e cassando os licenciamentos ambientais. Com isso, o
projeto hidroviário, poderia ser a ligação definitiva e menos burocráticas para
ligação do Amazonas ao resto do mundo, via porto de Itacoatiara porque os rios
são as verdadeiras estradas da Região Norte. O projeto caboclo se somará ao
sistema intermodal já existente, mas um pouco desprezado abandonado, também!
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