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SOLTURA DE QUELÔNIOS | Mais de 4 mil filhotes de quelônios são entregues à natureza durante soltura na RDS Igapó-Açu
A soltura de quelônios na RDS Igapó-Açu foi realizada na última quinta-feira (14/02), nas comunidades São Sebastião do Igapó-Açu, localizada no município de Borba (a 151 km de Manaus) e Nova Geração do Igapó-Açu, no Careiro Castanho / Foto: Ricardo Oliveira/Sema

Borba | Amazonas | Brasil

Mais de 4 mil filhotes de quelônios foram entregues à natureza na Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) Igapó-Açu.
O trabalho de monitoramento dos animais, que conta com apoio da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), é realizado por moradores da reserva e contribui para a conservação das espécies.

A soltura de quelônios na RDS Igapó-Açu foi realizada na última quinta-feira (14/02), nas comunidades São Sebastião do Igapó-Açu, localizada no município de Borba (a 151 km de Manaus) e Nova Geração do Igapó-Açu, no Careiro Castanho (distante 88 km da capital). Este é o nono ano em que as comunidades realizam soltura de quelônios na unidade de conservação.

De acordo com o gerente da RDS, Diego Morgado, neste ano a soltura contou com a comemoração dos 20 anos do projeto Pé de Pincha, da Universidade Federal do Amazonas (Ufam). “A soltura de quelônios se tornou tradicional na RDS. É com muita alegria que nós da Sema, junto com o Projeto Pé de Pincha, conseguimos fazer este trabalho, que envolve desde as crianças até os adultos das comunidades”, disse.

O trabalho de manejo dos quelônios é feito pelos próprios comunitários da reserva, que coletam os ovos depositados em buracos na areia das praias e protegem até à eclosão/ Foto: Ricardo Oliveira/Sema
O projeto faz parte do Programa de Monitoramento da Biodiversidade e do Uso Sustentável de Recursos Naturais (Probuc) da RDS, e tem como objetivo garantir a preservação da espécie. “É importante também para que os comunitários entendam que a natureza precisa de cuidados, já que é por meio dessas pessoas que é feito todo o processo até chegar à soltura”, destacou o gestor da RDS. 

O trabalho de manejo dos quelônios é feito pelos próprios comunitários da reserva, que coletam os ovos depositados em buracos na areia das praias e protegem até à eclosão. Quando os filhotes atingem o tamanho ideal para garantir sobrevivência na natureza, são soltos pelos comunitários, com apoio da Sema, na praia.

Fotos: Ricardo Oliveira / SEMA
Assessoria de Comunicação da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema)


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INVASÕES E GRILAGEM DE TERRA | Governo do Amazonas avalia criação de núcleo de inteligência para combater invasões e grilagem de terras no estado
Esse problema não se resolve só com uma ação ostensiva. O combate à invasões e à grilagem de terra se dá com trabalho de inteligência / Foto: José Narbaes / Ipaam
Amazonas | Brasil

Combater de forma mais eficaz a indústria de invasões e de grilagem de terras no estado é um dos principais objetivos da atual gestão do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam).
Para isso, o Governo do Amazonas avalia criar um núcleo de inteligência, coordenado pelo instituto e  composto pelos órgãos de segurança do estado, nos próximos meses. 

 A informação é do diretor-presidente do Ipaam, Juliano Valente, que coordenou uma ação de monitoramento de invasão de terras, neste sábado (16/02), nas proximidades da Reserva Florestal Adolpho Ducke, em uma comunidade chamada de Itaporanga, na zona norte de Manaus.   

Com a criação do núcleo de inteligência, as ações de combate a esses crimes serão mais eficientes. “Esse problema não se resolve só com uma ação ostensiva. O combate à invasões e à grilagem de terra se dá com trabalho de inteligência. Com os órgãos e todo aparato de inteligência necessário para isso, aliado à educação ambiental e ação ostensiva, temos certeza que esse trabalho será mais eficaz”, disse Juliano Valente. 

Ainda segundo o diretor-presidente do Ipaam, a ação mais ostensiva não resolve o problema de grilagem e invasão. “Claro que essa ação é importante, mas não coíbe totalmente essa indústria. Disse Juliano Valente / Foto: José Narbaes/Ipaam
Ainda segundo o diretor-presidente do Ipaam, a ação mais ostensiva não resolve o problema de grilagem e invasão. “Claro que essa ação é importante, mas não coíbe totalmente essa indústria. Queremos chegar até as verdadeiras lideranças que estão por trás de famílias que necessitam verdadeiramente de um local para morar”, disse Juliano Valente.   

O titular do Ipaam informou também que o núcleo de inteligência terá à disposição drones para fazer o monitoramento em tempo real das terras invadidas, tanto em Manaus quanto no interior do estado. “Vamos usar todas as ferramentas tecnológicas para combater esse crime organizado no Amazonas. Como essa indústria é organizada iremos usar a inteligência para atingir o núcleo dela”, completou Juliano. 

Para a delegada titular da Delegacia do Meio Ambiente, Carla Biaggi, é de grande relevância a criação desse núcleo de inteligência com os órgãos de segurança. “É de fundamental importância a integração dos órgãos ambientais com os órgãos da segurança pública para um trabalho eficaz no combate às invasões e aos crimes ambientais decorrentes dessa prática, que trazem grandes prejuízos à fauna e flora da nossa região, bem como a disseminação da poluição do ar, do solo e o assoreamento dos cursos d’água”. 

Equipes do Ipaam, da Delegacia de Meio Ambiente (Dema - Polícia Civil) e do Policiamento Ambiental (Polícia Militar) voltaram à comunidade chamada de Itaporanga, na zona norte de Manaus / Foto: José Narbaes/Ipaam
Reserva – Equipes do Ipaam, da Delegacia de Meio Ambiente (Dema - Polícia Civil) e do Policiamento Ambiental (Polícia Militar) voltaram à comunidade chamada de Itaporanga, na zona norte de Manaus, onde no final de janeiro desarticularam uma invasão que já estava com 107 lotes divididos e prontos para venda.  

Na ocasião, foram apreendidos terçados, facões  e os primeiros barracos foram desmontados. “Hoje (sábado) voltamos e já encontramos novos barracos, por isso, se faz necessária uma ação mais eficaz para combater esse crime organizado. Através desse núcleo vamos atingir a base dessa indústria”, finalizou Juliano Valente. 

Fotos: José Narbaes/Ipaam


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BARRAGEM DO PITINGA | Sinésio Campos aponta diferença nas barragens do Pitinga e Brumadinho
Naquele momento presenciamos o quão necessário e importante é a presença de órgãos de controle para dar laudos específicos sobre a real situação do local / Foto: Divulgação / Aleam
Presidente Figueiredo | Amazonas | Brasil

A visita realizada na Mina do Pitinga, no município de Presidente Figueiredo (distante 117 km de Manus), uma área de exploração mineral aberta no local, onde se faz extração de vários minerais, entre os quais o estanho e a liga metálica de ferro, nióbio e tântalo, foi o tema desenvolvido pelo deputado estadual Sinésio Campos (PT), em seu pronunciamento da tribuna da Assembleia Legislativa do Estado do Amazoas (Aleam), na manhã desta terça-feira (12). Ele detalhou a visita feita no final de semana à Mina do Pitinga.

Como presidente da Comissão de Mineração, Minas, Gás e Energia, Recursos Hídricos e Saneamento da Aleam, o Sinésio Campos assinalou que iria prestar contas de alguns pontos considerados importantes e que se fazem necessário a população saber, dentre as quais a visita feita em 2011 no local fazendo um acompanhamento sobre a situação de perigo ambiental no local. 

“Naquele momento presenciamos o quão necessário e importante é a presença de órgãos de controle para dar laudos específicos sobre a real situação do local. Na visita que fizemos neste final de semana tivemos informações da empresa, além de constatarmos isso no local, sobre a diferença das construções e funcionamento das barragens de Brumadinho em relação às do Pitinga”.

A principal diferença disse Sinésio, está na constituição e formação. “A forma como foi feita a barragem lá em Brumadinho é a montante, ou seja, utiliza como base os rejeitos da própria extração fazendo, isso, com que elas se tornem mais vulneráveis. Já as barragens existentes aqui na região do Pitinga (visitamos todas elas) são feitas à jusante com a base feita compactada e muito mais extensa e para fora do leito do rio”.

“Vale ressaltar que hoje somos o maior produtor de Estanho do país e que um acidente com proporções ao ocorrido em Brumadinho não tem como ocorrer aqui nas barragens do Pitinga. Identificamos três barragens (num total de oito) que não representam perigo com o Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) se prontificando em dar parecer de licença devido ao acompanhamento permanente que realizam no local”, ressaltou o deputado Sinésio Campos, afirmando que os procedimentos são completamente diferentes.
O deputado pediu maior empenho da bancada federal do Amazonas deputados e senadores para que atentem ao fato de que a Zona Franca de Manaus (ZFM) não é nosso único modelo de desenvolvimento e procurem apresentar propostas estruturantes no sentido de elevar os investimentos na área de mineração. Sinésio informou que a Mineração Taboca pretende instalar na mina do Pitinga uma nova fábrica para o processamento do estanho que extrai na região.

“Existem propostas de se aumentar o investimento em mais de U$ 200 milhões por conta da empresa do grupo peruano Minsur, elevando o número de emprego em torno de 3 mil novas vagas direto de trabalho. Qual a empresa do Distrito Industrial em sua maioria de montagem que se propõe a  gerar esse número de emprego?”, indagou Sinésio.

O deputado pretende colocar o assunto em pauta no Estado para que o projeto seja viabilizado. Isso porque o plano esbarra, segundo ele, na oferta de energia elétrica, tanto para a exploração feita hoje quanto para o possível beneficiamento do estanho no Amazonas.

De acordo com Sinésio, apesar de Presidente Figueiredo possuir uma usina hidrelétrica, Balbina e a mineradora ter sua geração elétrica, a partir de represa própria (Pitinga), a base de exploração mineral já enfrenta dificuldades.

 “Vamos colocar o tema em pauta. Há muito venho mostrando que a mineração é um potencial de matriz econômica, mas só agora o Amazonas se dá conta da necessidade. Buscar sempre por uma mineração sustentável, ambientalmente correta, socialmente justa e economicamente viável é uma das nossas principais metas parlamentar”, disse o deputado.

Participaram da visita técnica, o diretor-presidente do (Ipaam), Juliano Valente; o secretário de Estado de Meio Ambiente (Sema), Eduardo Taveira; o procurador do Estado, Daniel Viegas; a procuradora-geral de Justiça do Amazonas Leda Mara Albuquerque e os promotores de Justiça Paulo Stélio Sabbá Guimarães e Francisco Argueles, do Ministério Público do Estado do Amazonas (MPE-AM); o procurador de contas Ruy Marcelo Alencar, do Ministério Público de Contas; o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM), Júlio Pinheiro; o diretor de mineração, óleo e gás da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Fieam), Renato Bonadiman; o presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea), Afonso Lins e o presidente da Comissão de Meio Ambiente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Vanylton Santos.  

Texto: Raimundo Nonato Lopes
Fonte: Diretoria de Comunicação 
Foto: Divulgação / Aleam

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MINERAÇÃO TABOCA | Taboca tem novo plano de investimentos de R$ 740 milhões e 3 mil empregos diz Sinésio Campos
Deputado Sinésio Campos presidente da Comissão de Geodiversidade, Recursos Hídricos, Minas, Gás, Energia e Saneamento na Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam), relatou que a Mineração Taboca pretende instalar na mina do Pitinga, uma nova fábrica para o processamento do estanho que extrai na região / Foto: Ascom/Dep. Sinésio Campos
Presidente Figueiredo | Amazonas | Brasil

O deputado estadual Sinésio Campos (PT), esteve neste fim de semana participando da visita técnica de fiscalização à Mineração Taboca em Vila do Pitinga, localizada no município de Presidente Figueiredo. O presidente da Comissão de Geodiversidade, Recursos Hídricos, Minas, Gás, Energia e Saneamento na Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam), relatou que a Mineração Taboca pretende instalar na mina do Pitinga, uma nova fábrica para o processamento do estanho que extrai na região.

Hoje, o beneficiamento do mineral encontrado no município é levado do estado do Amazonas para São Paulo, onde é transformado em insumos para a indústria eletroeletrônica onde gera empregos. De acordo com o plano, a nova planta terá investimento inicial de US$ 200 milhões (R$ 740 milhões, na cotação de hoje) e abertura de 3 mil postos de trabalho direto. 

Diante do exposto, o parlamentar pretende colocar o assunto em pauta no estado para que o projeto seja viabilizado. Isso porque o plano esbarra, segundo ele, na oferta de energia elétrica, tanto para a exploração feita hoje quanto para o possível beneficiamento do estanho no Amazonas. De acordo com Sinésio, apesar de Presidente Figueiredo possuir uma usina hidrelétrica, Balbina, e a mineradora ter sua geração elétrica, a partir de represa própria (Pitinga), a base de exploração mineral, hoje, já enfrenta dificuldades.

Para suprir a demanda, segundo o deputado, a mineradora já utiliza geração de energia termelétrica. Envolvido no tema há 15 anos, como presidente da comissão, Sinésio disse que agora vai trabalhar para que o governo federal estenda o Linhão de Tucuruí para a região. “Vamos colocar o tema em pauta. Há muito venho mostrando que a mineração é um potencial de matriz econômica, mas só agora o Amazonas se dá conta da necessidade. Buscar sempre por uma mineração sustentável, ambientalmente correta, socialmente justa e economicamente viável é uma das nossas principais metas parlamentar”, disse o deputado.

Sinésio disse que neta terça-feira (12), irá tratar do assunto na tribuna da Aleam e que pretende levar os dirigentes da Taboca para que mostrem o projeto e as condições de segurança das barragens da mina.

Métodos de Construção

Ao contrário das represas de água, as barragens de rejeito (que são barragens usadas para depositar os resíduos e a água gerados a partir do beneficiamento do minério), não são construídas de uma vez só. Elas são elevadas gradualmente, à medida que a minha vai sendo explorada. Esta é mais uma informação dada pelo deputado que participou de uma palestra feita pelos técnicos da Mineração Taboca aos órgãos e entidades presentes na visita de fiscalização.

Existe segundo a explicação do Gerente Executivo de Sustentabilidade, Engenheiro Newton Viguetti Filho, que trabalha na Vila do Pitinga, dois tipos de construção mais utilizadas. O método de montante, que foi o método usado em Brumadinho e Mariana que é o projeto mais barato e o mais usado, embora engenheiros falem que é, também, o mais propenso a falhas.

"No projeto de montante, os asfaltamento se apoiam diretamente nos rejeitos secos dentro do reservatório. O método economiza dinheiro, pois exige menos manuseio de terra. Já a forma de construção usada aqui no Amazonas pela mineração taboca em Vila do Pitinga é o Jusante. Nesse projeto os asfaltamentos são colocados sobre os níveis antigos e construídos lateralmente, criando uma estrutura mais volumosa e mais forte”, explicou o Engenheiro.

Durante a visita, os órgãos e entidades puderam vistoriar cada barragem. “Já tínhamos visitado a Vila do Pitinga em 2011, pois entendemos que é isso que a autoridades e órgãos devem fazer, constatar e se certificar das condições das nossas barragens para não corrermos o risco de uma tragédia assim como em Brumadinho”, disse o deputado.
  
Também participaram da visita técnica, o diretor-presidente do (Ipaam), Juliano Valente; o secretário de Estado de Meio Ambiente (Sema), Eduardo Taveira; o procurador do Estado, Daniel Viegas; a procuradora-geral de Justiça do Amazonas Leda Mara Albuquerque e os promotores de Justiça Paulo Stélio Sabbá Guimarães e Francisco Argueles, do Ministério Público do Estado do Amazonas (MPE-AM); o procurador de contas Ruy Marcelo Alencar, do Ministério Público de Contas; o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM), Júlio Pinheiro; o diretor de mineração, óleo e gás da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Fieam), Renato Bonadiman; o presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea), Afonso Lins e o presidente da Comissão de Meio Ambiente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Vanylton Santos. 

Texto/Fotos: Assessoria de Comunicação


Gabinete do Deputado Sinésio Campos (PT)

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INFRAESTRUTURA | BR 319. Governador Wilson Lima vai a Brasília defender investimentos na BR-319
A situação da rodovia foi discutida em uma reunião entre o governador Wilson Lima, Ministério Público Federal, Sema, Ipaam e Seinfra / Foto: Diego Peres / SECOM
Infraestrutura | BR 319 | Amazonas | Brasil

O governador do Amazonas, Wilson Lima, recebeu, na tarde desta quarta-feira (30/01), na sede do Governo do Estado, o procurador-chefe em exercício do Ministério Público Federal, Rafael da Silva Rocha, para uma reunião sobre a BR-319, que liga Manaus a Porto Velho, em Rondônia.

Na reunião, eles discutiram o cenário atual da rodovia, os detalhes do projeto de recuperação e asfaltamento, a viabilidade da rodovia, a necessidade do estudo de impacto ambiental e de implantação de políticas públicas para proteger a floresta, e sobre as comunidades tradicionais e como desenvolver a região.

Também participaram do encontro os secretários de Infraestrutura, Carlos Henrique dos Reis Lima, e de Meio Ambiente, Eduardo Taveira, e o diretor-presidente do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas, Juliano Valente.
Participaram do encontro os secretários de Infraestrutura, Carlos Henrique dos Reis Lima, e de Meio Ambiente, Eduardo Taveira, e o diretor-presidente do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas, Juliano Valente / Foto: Diego Peres / SECOM
Na última sexta-feira (25/01), a BR-319 foi fechada para o tráfego de veículos devido à falta de manutenção no trecho que vai do quilômetro 250 ao 655, conhecido como trecho do meio, que fica entre a capital Manaus e Humaitá, município do sul do estado. Além disso, as obras de manutenção, realizadas pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), têm durado apenas o período de verão amazônico. É na estação chuvosa que a situação se agrava e a estrada fica intrafegável com um risco maior de acidentes.

“A BR-319 precisa sair do papel porque há anos ela vem sendo discutida e nada foi resolvido até o momento. Nós precisamos dar os passos certos, seguir pelo caminho correto para destravar o que é impasse e permitir que o Amazonas esteja ligado ao restante do país por uma estrada. A propósito, os trechos pavimentados, que já existem, precisam estar em boas condições. E nós vamos defender isso. Defender investimentos na rodovia. O Governo Federal pretende investir 100 bilhões de reais nos próximos quatro anos em estradas do país. Por isso, nós vamos lutar para que a BR-319 esteja entre as prioridades”, afirmou Wilson Lima.
A BR-319 precisa sair do papel porque há anos ela vem sendo discutida e nada foi resolvido até o momento / Foto: Diego Peres / SECOM
Agenda em Brasília 

Está marcada para o dia 5 de fevereiro, no Ministério de Infraestrutura, em Brasília, uma reunião com o ministro Tarcísio Freitas, que vai contar com a presença de deputados federais e senadores, da bancada do Amazonas, além de governadores de outros estados da região Norte. O governador do Acre, Gladson Cameli, e o governador de Roraima, Antônio Denarium, já confirmaram presença. O governador de Rondônia, coronel Marcos Rocha, também deve participar.

BR-319

A rodovia federal foi aberta na década de 70, período de regime militar, para integrar a Amazônia. Ela tem 885 km de extensão. Nas décadas de 80 e 90, a manutenção da estrada foi abandonada pelo poder público. A rodovia foi fechada em 1988, quando a empresa que ainda explorava a linha Porto Velho-Manaus decidiu suspender os serviços por falta de condições de tráfego.

Somente nos anos 2000, as obras de pavimentação foram retomadas e as duas pontas da rodovia foram asfaltadas (Manaus-Careiro e Humaitá-Porto Velho). Na ocasião, houve dispensa de licenciamento ambiental para esses trechos e considerou-se que o trecho central, cerca de 405,7 km, não poderia receber os serviços porque se tratava de reconstrução e não pavimentação. Esse trecho central está hoje em situação precária e aguarda a elaboração do relatório e estudo de impacto ambiental (EIA/Rima), que vem sendo elaborado pelo Dnit, para avaliação definitiva do Ibama. A previsão é de que o documento fique pronto em 2020.


FOTOS: DIEGO PERES/SECOM

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ANIMAIS SILVESTES. Mais de 300 animais silvestres foram resgatados ou apreendidos em 2018 pelo Batalhão de Policiamento Ambiental da PMAM
Mais de 300 animais silvestres foram resgatados ou apreendidos  pelo Batalhão de Policiamento Ambiental da Polícia Militar do Amazonas (BPAMB), entre janeiro e dezembro de 2018
Mais de 300 animais silvestres foram resgatados ou apreendidos  pelo Batalhão de Policiamento Ambiental da Polícia Militar do Amazonas (BPAMB), entre janeiro e dezembro de 2018. Durante o ano, 169 ocorrências foram registradas e atendidas.

Entre os animais recuperados, 63 ocorrências estão relacionadas ao resgate de répteis como tartarugas, tracajás, cobras e jacarés. Outras 53 ocorrências envolveram a recuperação e apreensão de mamíferos como macacos e bichos-preguiça. Outras 53 envolveram aves como tucanos, papagaios, gaviões e araras.

O subcomandante do Batalhão de Policiamento Ambiental, major Madson dos Santos Correia, explicou sobre o alto índice de resgate e apreensão de quelônios. “Isto está ligado à cultura de consumo deste tipo de espécie aqui na nossa região”, disse.

Ainda segundo o major, o Batalhão recebe muitas denúncias. “Quando o policiamento chega ao local, muitas vezes confirma que eles são criados para a reprodução e posteriormente para venda”, explicou.

Criar animais silvestres em cativeiro é crime e o infrator pode pagar multas ou até mesmo ser preso.
Os animais recebem os primeiros socorros e todo o atendimento de urgência é feito no local. Depois, os animais são encaminhados, na maioria das vezes, para o Ibama ou mesmo soltos na natureza
Histórico - O Batalhão de Policiamento Ambiental foi criado em 2004 e depois extinto no ano seguinte, retornando no ano de 2008. Sob o comando do tenente-coronel Marlon Nazereno Soares Benfica, o batalhão atua principalmente a partir de denúncias relacionadas a crimes ambientais contra a fauna e flora e o resgate de animais silvestres.

Além das ações próprias, são feitas parcerias com outros órgãos como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam)Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e até mesmo Marinha do Brasil e Exército Brasileiro. 

Em ações que necessitam de cuidados médicos, como em resgates de animais mantidos em cativeiros e que se encontram debilitados ou feridos, o Batalhão também atua em parceria com equipes médicas compostas por veterinários e enfermeiros.

“Os animais recebem os primeiros socorros e todo o atendimento de urgência é feito no local. Depois, os animais são encaminhados, na maioria das vezes, para o Ibama ou mesmo soltos na natureza se estiverem recuperados”, disse.

O subcomandante orienta que as pessoas evitem manter animais silvestres em cativeiro não somente pelo risco de serem acusadas de crime ambiental, mas porque os animais acabam sofrendo por serem retirados do seu habitat natural, tornando-se agressivos.

Para denúncias ou pedidos de resgate, a população pode entrar em contato pelo telefone do Batalhão, no número 98842-1547, ou mesmo para 190 e 181, o Disque-Denúncia da Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM).


Fonte/Fotos: Assessoria de Comunicação da SSP-AM

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EXPLORAÇÃO DO POTÁSSIO. Comitiva de executivos de conglomerado chinês prospecta investimentos no setor mineral amazonense

Comitiva constituída por executivos do conglomerado de empresas chinês Citic, que opera em diversos segmentos econômicos, reuniu-se com secretários de Estado do Governo do Amazonas

Na manhã da última quinta-feira (17/01), uma comitiva constituída por executivos do conglomerado de empresas chinês Citic, que opera em diversos segmentos econômicos, reuniu-se com secretários de Estado do Governo do Amazonas para avaliar o cenário de investimento na exploração do potássio no município de Autazes, localizado a 107 km de Manaus.

No encontro, do qual participaram os secretários de Fazenda (Sefaz-AM), do Planejamento (Seplancti), do Meio Ambiente (Sema) e do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam), foram discutidos os principais pontos para a implantação de uma mina cujo tempo de vida útil está estimado em pelo menos 30 anos e que deverá movimentar a economia do município, que possui cerca de 38 mil habitantes conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2017.
Foram discutidos os principais pontos para a implantação de uma mina cujo tempo de vida útil está estimado em pelo menos 30 anos
A empresa, que opera internacionalmente nos segmentos de Serviços Financeiros, Recursos Naturais, Agronegócio, Energia, Engenharia, Construção Civil, Manufatura, Telecomunicações e Imobiliário, vislumbra, no Amazonas, um grande potencial de desenvolvimento do setor de Potássio, um dos componentes de fertilizante agrícola, porque o Estado possui a maior reserva do País, estimada em um bilhão de toneladas.

Licenciamento ambiental - O presidente do Ipaam, Juliano Valente, ressaltou a questão do licenciamento ambiental, que, para os investidores, é de suma importância. “Já temos um processo de licenciamento, no qual a análise já foi concluída. E dessa análise, dois pontos são importantes: acompanhar a execução dos planos e programas de mitigação dos impactos socioambientais e definir as áreas onde serão implantados os recursos da compensação ambiental”, ressaltou.

Novas matrizes econômicas - O secretário de Planejamento, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação, Jório Veiga, salientou que o governador Wilson Lima determinou a prospecção de novas matrizes econômicas em consonância com as diretrizes do Governo Federal. “Estivemos, em Brasília, e o ministro Paulo Guedes sinalizou que o Amazonas tem aval do Governo Federal para estudar novas cadeias produtivas para promover o desenvolvimento regional”, enfatizou.
O secretário de Planejamento, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação, Jório Veiga, salientou que o governador Wilson Lima determinou a prospecção de novas matrizes econômicas
Uma das propostas apresentadas foi a estruturação de um grupo de trabalho composto por técnicos do Governo do Amazonas, que terá como encargo o levantamento das questões fiscal, tributária, ambiental e obrigações legais para identificar os caminhos mais eficientes para o cumprimento das regras brasileiras em consonância com os interesses da empresa, que pretende começar a investir na extração do potássio de Autazes ainda em 2019.


Assessoria de Comunicação da Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz-AM)
Assessoria de Comunicação do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam)

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PARCERIAS AMAZÔNICAS. Governo do Amazonas e Exército reafirmam parcerias para proteger a Amazônia e discutem situação da BR-319
Wilson Lima reconheceu a importância do trabalho do Exército e defendeu a manutenção da parceria com o Governo do Estado para fortalecer ações como a proteção da região de fronteira, recuperação de estradas e assistência à população do Amazonas nas áreas mais remotas.
Amazonas - Brasil
O governador do Amazonas, Wilson Lima, recebeu na sede do Governo, zona oeste de Manaus, na última quarta-feira (16/01), o general de Exército César Augusto Nardi, chefe do Comando Militar da Amazônia (CMA), para reafirmar parcerias e continuar desenvolvendo ações que beneficiem o estado.

Wilson Lima reconheceu a importância do trabalho do Exército e defendeu a manutenção da parceria com o Governo do Estado para fortalecer ações como a proteção da região de fronteira, recuperação de estradas e assistência à população do Amazonas nas áreas mais remotas. Participaram do encontro, ainda, o chefe de Estado Maior do CMA, general Edson Skora Rosty, e o comandante da 12ª Região Militar, general Carlos Alberto Mansur.
Participaram do encontro, ainda, o chefe de Estado Maior do CMA, general Edson Skora Rosty, e o comandante da 12ª Região Militar, general Carlos Alberto Mansur.
“O Exército tem feito um trabalho muito significativo nas fronteiras. Tem nos ajudado também em algumas outras parcerias, como o uso, por parte da nossa polícia, de alguns armamentos. O Exército também nos ajuda nos hospitais de Tabatinga e São Gabriel da Cachoeira. Há alguns projetos em comum também, que são de interesse do estado, que é a pavimentação da BR-319 e também o programa Amazônia Conectada para levar internet aos municípios do Amazonas. Todos esses assuntos foram discutidos, no sentido de estreitar essas parcerias e também encontrar caminhos para que possamos fazer com que alguns desses programas sejam reativados e outros continuem acontecendo”, afirmou o governador.
O comandante militar da Amazônia, César Augusto Nardi, se colocou à disposição e também reafirmou o compromisso de continuar contribuindo com o Amazonas.
“É uma região em que há uma necessidade muito grande de união de todos que aqui trabalham. E não é diferente do  Exército, com o Governo do Estado, com outros órgãos federais também. Então, o Exército, a parceria que nós temos ao longo do tempo, continua. Vai continuar. E essa visita é justamente pra isso. Pra garantir ao governador que o Exército aqui na Amazônia estará sempre disposto a apoiar as ações que visam o engrandecimento da região, o apoio à população e à sua segurança”, afirmou o general.
Para eles, a situação da rodovia passa por duas vertentes: a obra de reconstrução e as medidas para lidar com o fluxo populacional, que também é responsabilidade de todos.
BR-319 - Sobre a BR-319, o governador destacou a importância da pavimentação da rodovia para o desenvolvimento do estado, atendendo as condicionantes ambientais feitas pelos órgãos competentes.
Para eles, a situação da rodovia passa por duas vertentes: a obra de reconstrução e as medidas para lidar com o fluxo populacional, que também é responsabilidade de todos. Essas medidas incluem conservação ambiental, saúde, educação, geração de emprego e renda, entre outros aspectos.
Wilson Lima disse ainda que já teve acesso ao relatório parcial conclusivo das atividades do Fórum Permanente de discussão sobre o processo de reabertura da BR-319 e está atento aos debates. O relatório formulou dez recomendações a serem consideradas como pré-requisitos para o início do processo de recuperação. A BR-319 é uma rodovia federal que liga Manaus a Porto Velho (RO) com 885 quilômetros de extensão.

FOTOS: Diego Peres/Secom


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MEIO AMBIENTE. Sema inicia projeto para tornar Parque Sumaúma em referência para lazer e educação ambiental na zona norte


O Parque Sumaúma em um espaço a céu aberto para educação ambiental e, também, em uma grande área de lazer para a zona norte.

Manaus - Amazonas - Brasil 

O projeto do novo governo estadual é transformar o Parque Sumaúma em um espaço a céu aberto para educação ambiental e, também, em uma grande área de lazer para a zona norte. Localizado na zona norte de Manaus, o parque é a única Unidade de Conservação (UC) estadual em área urbana na capital e será um dos principais focos de trabalho da Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema). Criado em 2003, o Parque Sumaúma possui uma área de 51 hectares e abriga espécies em risco como o sauim-de-coleira, animal símbolo de Manaus.

Na manhã deste sábado (12/01), o secretário estadual de Meio Ambiente, Eduardo Taveira, o local para dar início ao projeto de revitalização do espaço e reconexão da floresta com a população. Acompanhado de representantes do Instituto Sumaúma e da equipe da deputada estadual eleita Joana D'Arc, o titular da Sema visitou as trilhas, a nascente do Igarapé Goiabinha e demais espaços do parque estadual.

A nossa ideia é transformar o Parque Sumaúma em um exemplo de convivência da conservação ambiental com a população de Manaus
“Temos de lembrar o papel que o meio ambiente tem para produzir uma série de serviços ambientais para a população do entorno. Infelizmente, pelos vários processos históricos, cidades como Manaus olham a floresta como se ela fosse um obstáculo para o crescimento, então temos problemas de invasão e crescimento desordenado, que impactam a qualidade de vida. A nossa ideia é transformar o Parque Sumaúma em um exemplo de convivência da conservação ambiental com a população de Manaus”, afirmou o secretário.

Fortalecimento – Taveira ressaltou ainda a importância de envolver a sociedade civil no projeto, destacando o trabalho do Instituto Sumaúma, que atua na UC desde a criação do parque. "É preciso também fortalecer a sociedade civil. O Instituto Sumaúma tem feito um trabalho incrível de militância para essa área e estará conosco neste projeto. Agora, além da conservação, queremos fazer com que a população viva o parque de uma maneira ativa, beneficiando a população da zona norte", disse.
O parque sempre foi deixado de lado, e com o novo governo temos muita esperança de que novos ares possam soprar para o Parque Estadual Sumaúma
Para o presidente do Instituto Sumaúma, Augusto Leite, a proposta do Governo do Amazonas traz uma esperança para os protetores da unidade de conservação. "O parque sempre foi deixado de lado, e com o novo governo temos muita esperança de que novos ares possam soprar para o Parque Estadual Sumaúma. Esta é uma área importantíssima para a cidade de Manaus, tendo na própria cidade uma representação da floresta amazônica que pode ser usada para a educação ambiental. Esperamos poder dotar o parque de uma infraestrutura adequada para receber visitantes", salientou.

FOTOS: RICARDO OLIVEIRA/SEMA

Assessoria de Comunicação da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema)


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ENCHENTES. Defesa Civil do Amazonas coloca 12 municípios de três calhas em Estado de Atenção


Amazonas - Brasil

A Defesa Civil do Amazonas, por meio do Centro de Monitoramento e Alerta (Cemoa) do órgão, emitiu, na sexta-feira (11/02), o status de “Estado de Atenção” para 12 municípios
das calhas do Alto Solimões, Médio Solimões e Purus em função do elevado nível dos rios para o período, em consequência da quantidade significativa de precipitações (chuvas).
O "Estado de Atenção" é o primeiro estágio de desastre natural. Esse é o momento em que as Defesas Civis Municipais devem adotar os procedimentos preparatórios para um possível evento extremo de inundação, identificando áreas que podem ser atingidas, com previsão de afetados, danos e prejuízos econômicos. A Defesa Civil do Estado atua de forma integrada com agentes de Defesa Civil nos municípios que estão preparados para atender de forma rápida a qualquer eventual desastre que possa ocorrer.  
o Amazonas está no início do processo de enchente, com as cotas elevadas para o período, e ainda haverá aproximadamente três meses de chuva
A preocupação, neste momento, da Defesa Civil do Estado é de que o Amazonas está no início do processo de enchente, com as cotas elevadas para o período, e ainda haverá aproximadamente três meses de chuva, o que é considerado normal para esta estação na região amazônica.

A “Atenção” abrange as seguintes calhas e municípios: Calha do Purus (Canutama, Lábrea, Tapauá e Beruri), Calha do Alto Solimões (Tabatinga, Benjamin Constant, São Paulo de Olivença e Atalaia do Norte) e Calha do Médio Solimões (Coari, Fonte Boa, Tefé e Jutaí).


Assessoria de Comunicação da Defesa Civil do Amazonas

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SETOR PRIMÁRIO. Wilson Lima reafirma compromisso com setor primário, durante inauguração de abatedouro


Nova unidade vai gerar mais de 20 mil empregos diretos e indiretos no Amazonas
Amazonas - Brasil


O governador Wilson Lima participou, na manhã desta segunda-feira (07/01), da inauguração do segundo abatedouro de suínos do Amazonas, localizado no quilômetro 15 da BR-174, zona rural de
Manaus. Durante a solenidade, ele reforçou o compromisso assumido com os produtores rurais, bem como com todas as esferas que compõe o setor primário, de que o estado terá um novo olhar para o segmento, fomentando práticas que contribuam para o desenvolvimento do setor produtivo.


Reafirmo meu compromisso e me coloco como parceiro daqueles que estão dispostos a investir no Amazonas. 
“Nenhuma economia no mundo se desenvolve, sem que antes se passe pelas atividades do setor primário. Reafirmo meu compromisso e me coloco como parceiro daqueles que estão dispostos a investir no Amazonas. Temos condições de crescer muito na produção da suinocultura, por exemplo. A carne suína tornou-se a mais consumida do mundo e quase 100% do que consumimos aqui vem de fora, isso não pode continuar. Nós temos um potencial muito grande, temos gente qualificada e há empresários que estão dispostos a investir. Então por que a gente não faz? Temos um exemplo aqui de que é possível sim”, frisou o governador.

Durante a cerimônia, que contou com a presença de produtores rurais, empresários e do titular da Secretaria de Estado da Produção Rural (Sepror), Petrúcio de Magalhães Júnior, Wilson Lima defendeu que a participação do estado nas atividades econômicas rurais deve ser focada na assistência técnica aos produtores. “Entendo que devemos ser facilitadores. É preciso cobrar, mas é preciso corrigir o que está errado e orientar, acima de tudo, o produtor; e não apenas apresentar procedimentos e burocracias. Vamos facilitar, inclusive, o acesso às linhas de crédito para os produtores”, destacou Wilson Lima.
Wilson Lima defendeu que a participação do estado nas atividades econômicas rurais deve ser focada na assistência técnica aos produtores
Fiscalização – Após conceder a certificação que garante a autorização para a comercialização de produtos de origem animal em todo o estado, a Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Estado do Amazonas (Adaf), vinculada à Sepror, por meio do Serviço de Inspeção Estadual (SIE), realiza fiscalizações periódicas ao abatedouro, para a verificação do cumprimento das leis sanitárias.

“O estado autoriza, mas fiscaliza. Esse é primeiro abatedouro que vai atender, de fato, os mais de mil criadores do Amazonas, que vão poder dar legalidade à sua carne, trazendo para o abate neste local certificado. É uma grande conquista, especialmente para que o criador do interior, que terá a oportunidade de comercializar sua carne dentro do padrão sanitário, com médico veterinário e todo o aparato técnico”, reforçou Petrúcio de Magalhães Junior, secretário da Sepror.
Vamos gerar 22 empregos diretos e cerca de 20 mil indiretos, ao permitir que outros produtores realizem o abate legalizado aqui
Capacidade – De acordo com o empresário Felisberto Sarkis, proprietário do abatedoruro, todos os cortes suínos serão comercializados. “Desde a carcaça, pé, orelha, rabo, costela. A capacidade é de 100 abates diários e um total de 250 animais na câmara frigorífica. Vamos gerar 22 empregos diretos e cerca de 20 mil indiretos, ao permitir que outros produtores realizem o abate legalizado aqui” destacou Sarkis.

O empresário disse que vai propor à Agência de Desenvolvimento Sustentável do Amazonas (ADS) a inserção da carne suína no Programa de Regionalização da Merenda Escolar (Preme), por se tratar, segundo ele, de proteína animal de alta qualidade, considerada uma das mais saudáveis.

Incentivo – O diretor-presidente da Adaf, Alexandre Araújo, afirmou que o órgão está disposto a colaborar com outros empresários interessados em investimentos da mesma natureza. “O setor primário é prioridade do governo. Com estruturas como esta, estamos incentivando a criação de suínos em todo o Amazonas. Os criadores que tiverem interesse em ter uma planta como esta, o governo, por meio da Sepror e da Adaf, está à disposição para dar todo o apoio necessário para a implementação”.

Ao todo, 147 estabelecimentos ativos possuem o selo do Serviço de Inspeção Estadual (SIE), entre abatedouros bovinos e suínos, entrepostos de ovos, pescado, carne e mel; laticínios e queijarias.


Foto: Diego Peres / Secom

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SECA NO RIO TOCANTINS. Nível do rio Tocantins baixa e turistas fazem travessia de trecho a pé


Banhistas fazem travessia a pé (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)
O nível das águas do rio Tocantins, em Tocantinópolis, região norte do estado, voltou a baixar e prejudica quem trabalha com o turismo e também os pescadores que tiram dele o sustento. Os moradores lamentam a situação da seca. Em alguns trechos, turistas conseguem fazer a travessia caminhando.

Muitos barcos estão encalhados às margens do rio. Os pescadores dizem que esta é a pior seca dos últimos tempos. A situação é difícil para quem depende da pesca. "Não estamos conseguindo pegar nada nesse rio. A gente passa a noite, não pega nada, bota a rede e está no seco", disse um dos pescadores.

Quem atravessa o rio de barco consegue com facilidade pegar areia do fundo do rio. Os banhistas, que aproveitam a temporada de praia para curtir o rio, voltam para a casa impressionados. "É uma judiação para todos nós. Eu fui criada aqui, passei um tempo fora, retornei, estou aqui há seis anos, para ver essa judiação. Parte meu coração", diz a empresária Cinelândia Almeida.
Barcos ficam encalhados às margens do rio Tocantins (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)
O geógrafo Fábio Pessoa vem acompanhando o problema. Segundo ele, um dos fatores externos que influencia a seca é o funcionamento da usina hidrelétrica, que nas proximidades da cidade. "Se você for pensar no rio como elemento da vida, um elemento da qual nós fazemos parte, é totalmente catastrófico. A tendência é que você tenha, cada vez mais, situações como essa na beira do rio Tocantins, que façam com que pescadores e ribeirinhos, tenham todo o modo de vida prejudicado".

Entenda

Em julho do ano passado, a situação do Rio Tocantins, uma das maiores belezas do estado, no trecho que passa por Miracema do Tocantins, onde grandes bancos de areia se acumulavam em locais onde a água era abundante.

Na época, a vazão do rio tinha diminuído pela metade não só em Miracema, mas também na cidade de Tocantínia O geógrafo Berg Santiago explicou que a seca era provocada por três fatores: as crescentes degradações ao longo do rio, na mata ciliar; os barramentos que são feitos ao longo do rio e também dos seus afluentes e o fenômeno El Niño, que segurou as chuvas.
Imagens mostram o antes e depois do rio Tocantins (Foto: Montagem/G1)
Em setembro, na região de Tocantinópolis, a água do rio Tocantins baixou e chegou a um dos pontos mais críticos em relação ao que aconteceu nos últimos anos. Segundo a Prefeitura da cidade, os barcos e canoas ficaram totalmente no seco. Além disso, pescadores reclamaram da falta de peixes. Imagens do antes e depois mostraram a situação do rio.

A situação seguiu pelos meses seguintes. Os ribeirinhos que estavam acostumados a pescar bem perto da margem precisavam percorrer até 200 km para encontrar os peixes. O nível começou a subir depois de novembro, quando começaram as chuvas.

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