Estivadores e a diretoria querem
o cumprimento da lei como foi determinado pelo MPT
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Um impasse envolvendo o
empresário e proprietário do Porto Chibatão, José Ferreira de Oliveira, o
Passarão e o Sindicato dos Estivadores de Manaus tem causado um grande prejuízo
à categoria. Assim enfatizou o presidente do sindicato, Claudovaldo Farias
Barreto, o Codó.
“Nós estamos nessa luta e em
momento algum cruzamos os braços, pois nós assinamos um acordo coletivo, que na
prática está valendo. Desde o dia 16 de dezembro, ele (Passarão) parou de
contratar as pessoas através do OGMO (Órgão Gestor de Mão de Obra), órgão
responsável de cadastrar e capacitar os estivadores, se não for através do
OGMO, essas contratações não têm validade, é o que está previsto na lei dos
Portos”.
A diretoria do sindicato, junto a
um grande número de estivadores esteve reunida na sexta e na segunda feira
(dias 15 e 18 de janeiro) com os procuradores no Ministério Publico do Trabalho
(11ª Região), para avaliar a atual situação.
Presidente do Sindicato dos
Estivadores, Codó na luta contra o abuso de poder do proprietário do Porto
Chibatão
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O presidente esteve no Programa
Livre, da TV Manaus, no dia 19 de janeiro, onde expôs a situação para os
estivadores que não estiveram presentes e para a sociedade em geral.
“Na verdade é a primeira aparição
dos associados do sindicato em um veículo de comunicação, no caso, a TV Manaus
que nos acolheu através do Programa Livre, vamos convocar todos os associados,
a imprensa e a sociedade em geral e mostrar como está a atual situação e
discutir uma possível paralisação, que vai prejudicar a sociedade. Nós já
esperamos muito tempo, tentando manter aquilo que estava estabelecido no último
acordo coletivo e na Lei dos Portos. Se não foi cumprido por outra parte, vamos
em busca dos nossos direitos, porque a categoria unida jamais será vencida,
vamos agora para o tudo ou nada”, finalizou o presidente.
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