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Adjuto Afonso faz apelo ao Executivo em defesa de produtores de Boca do Acre


 

 

 

 Mais de 700 Cadastros Ambientais Rurais (CAR) foram suspensos em Boca do Acre (a 1.028 km de Manaus). Produtores rurais e pecuaristas do município informaram a situação ao deputado Adjuto Afonso (PDT), que fez um pronunciamento na manhã desta quarta-feira, 2, na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), apelando ao Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) e à Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema), que resolvam a situação de forma urgente. 

 "É um assunto muito preocupante. Trata-se de uma ação do Ipaam em Boca do Acre, que paralisou totalmente a economia daquele município, que tem base na pecuária. Os dois frigoríficos implantados, gerando mais de 500 empregos diretos, estão na iminência de parar, porque se os produtores não podem vender o boi para o abate, certamente não tem recurso para manter seus funcionários", ressaltou o parlamentar.

 O deputado explicou que, segundo a Federação da Agricultura e Pecuária do Amazonas (Faea), foi apenas uma 'Recomendação' do Ministério Público para avaliação dos cadastros. "Recomendação não tem força de lei para suspender, precisa ser avaliada".

 De acordo, ainda, com informações repassadas pela Faea ao deputado, faz-se necessário que seja levado em consideração o direito dos produtores de notificação com antecedência, além de concessão de prazo para que, em caso de pendências, possam se regularizar antes da suspensão do CAR. Além disso, a suspensão compromete diretamente a renda das famílias rurais, que ficam impedidas de comercializar seus produtos e não podem ter acesso a financiamentos.

 "O presidente da Faea, Muni Lourenço, me ligou pedindo apoio, porque o Sindicato Rural de Boca do Acre foi imediatamente com a federação, para que intermediasse junto ao governo do Estado, uma solução para esse problema. Ele também me disse que já conversou com o presidente do Ipaam, Juliano Valente, e com o secretário da Sema, Eduardo Taveira", salientou.

 

 O deputado Adjuto Afonso finalizou dizendo que vai reforçar junto aos órgãos ambientais o pedido da Faea para que se encontre uma solução de imediato para o problema. "Eu não consigo enxergar Boca do Acre que tem toda a economia pautada nessa área ficando paralisada. Isso foi até falta de sensibilidade, tendo em vista que foi apenas uma 'Recomendação'. A população está apreensiva com tudo isso", disse o deputado.

 

 

 

Fonte: Assessoria de Imprensa do Dep. Adjunto Afonso

Foto: Ney Xavier

 

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