Bessa afirmou que não é admissível comparar o preço praticado no passado diante da péssima qualidade do que era fornecido às escolas, com o fornecimento atual. / Foto: Alexandre Linhares |
Amazonas | Brasil
A dispensa de licitação para a compra de merenda escolar feita pela Secretaria de Educação do Amazonas (Seduc), de forma emergencial, voltou a ser pauta do Grande Expediente dessa quarta-feira (20) na Assembleia Legislativa do Estado
do Amazonas (Aleam). O deputado estadual e líder do Governo, Carlinhos Bessa (PV) usou a tribuna do Plenário Ruy Araújo para esclarecer, mais uma vez, os valores do contrato.
O líder iniciou o pronunciamento lembrando a reunião realizada pela Comissão de Educação da Aleam, na última semana, com a presença do titular da pasta, Luiz Castro, e lamentou a ausência dos parlamentares de oposição durante todo o encontro.
“O secretário veio a essa Casa para explicar todos os detalhes sobre as ações emergenciais adotadas pela secretaria de Educação para garantir o fornecimento de merenda escolar no início do ano letivo. Respeito o posicionamento da oposição no Parlamento, pois servem para que possamos ficar alerta sobre todas as atividades realizadas pelo Governo do Estado, mas me entristece voltar a debater um assunto que foi tratado e detalhado durante a reunião com o secretário da pasta”, disse.
Bessa afirmou que não é admissível comparar o preço praticado no passado diante da péssima qualidade do que era fornecido às escolas, com o fornecimento atual. “Os nossos estudantes merecem merenda escolar da melhor qualidade. Antigamente, como já ressaltei nessa tribuna, os alunos comiam bolacha com chá da folha de jambo e os alimentos eram entregues com tapurus e caramujos. O preço do fornecimento teve aumento pela melhoria da qualidade do que está sendo entregue e tais ações estão sendo fiscalizadas por uma equipe de fiscalização e controle da Seduc”, ressaltou.
A prática do “mergulho de licitação” foi apontada pelo parlamentar como um dos fatores agravantes para a alimentação que era entregue. “Muitas empresas colocam valores inferiores à realidade comercial para ganharem o processo licitatório, mas a entrega dos alimentos não correspondia ao que foi proposto. Essa prática, conhecida como “mergulho de licitação” não pode mais ocorrer e o governador Wilson Lima (PSC) está trabalhando para garantir isso”, concluiu.
Texto: Assessoria do Deputado
Gabinete do Deputado Carlinhos Bessa (PV)
Foto: Alexandre Linhares
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