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CONTRATO UMANIZZARE | Augusto Ferraz trata sobre ativos do Estado e contrato da Umanizzare

Nunca ouvi a Umanizzare reclamar por falta de pagamento, tem alguma coisa errada nesse contrato”, frisou o deputado, lembrando que o valor pago a empresa é superior a R$ 500 milhões por ano / Foto: Divulgação/ALEAM

Amazonas | Brasil

Ao utilizar a tribuna da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam), na terça-feira (19), o deputado Augusto Ferraz (DEM) falou sobre os imóveis resgatados pelo governo, oriundos de financiamentos da Agência de Fomento do Estado do Amazonas (Afeam)
que oficialmente somam R$ 280 milhões. Segundo o parlamentar, na prática os mesmos não chegam a valer R$ 30 milhões.

Augusto Ferraz informa que são imóveis frutos de empréstimos milionários, feitos de forma fraudulenta, cujos tomadores não quitaram o débito junto a agência e hoje fazem parte dos ativos imobilizados do governo. “O governador Wilson Lima (PSC) disse que tem prédios avaliados pela Afeam em R$ 60 milhões, que na pratica não valem R$ 2 milhões”, disse o deputado. 

Augusto Ferraz mencionou conversa com o governador Wilson Lima na qual o mesmo teria dito que o governo não precisaria pagar R$ 5 milhões mensais em alugueis, caso esses prédios não estivessem se deteriorando pela falta de manutenção. “Os governos passados saquearam a Afeam em mais de R$ 280 milhões, enquanto isso, quem tem uma empresa, e que poderia fazer um empréstimo, enfrenta uma série de dificuldades e às vezes não consegue”, frisou Ferraz.

Umanizzare

Outro assunto tratado Augusto Ferraz diz respeito à empresa Umnizzare, que recentemente renovou contrato com o Estado por mais um ano. A empresa faz gestão de presídios de Manaus, a exemplo do Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj). Segundo o deputado, se trata de um contrato milionário, que vem se perpetuando há vários governos.

Augusto Ferraz disse que o Estado tem empresas profissionais e mão de obra qualificada e por este motivo não precisaria trazer uma empresa de Fortaleza (Ceará) para cuidar dos presídios locais. “Nunca ouvi a Umanizzare reclamar por falta de pagamento, tem alguma coisa errada nesse contrato”, frisou o deputado, lembrando que o valor pago a empresa é superior a R$ 500 milhões por ano.

Fonte: Diretoria de Comunicação da ALEAM
Foto: Divulgação/ALEAM

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