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O vice-presidente da República, general Hamilton Mourão, solicitou de sua equipe que levante o investimento necessário para concluir o Projeto Amazônia Conectada, idealizado pelo diretor-presidente da Processamento de Dados do Amazonas (Prodam), Guilherme Morais, e incorporado pelo Governo Federal como parte do Programa Nacional de Banda Larga na região amazônica. A execução e manutenção da rede são feitas pelo Exército.
O pleito pela continuidade do Programa, que levará internet de banda larga a todos os municípios amazonenses, foi levado à Brasília (DF) pelo vice-governador do Amazonas, defensor público Carlos Almeida.
“O general Mourão recebeu muito bem o pedido de conclusão do Projeto Amazônia Conectada, idealizado pelo nosso presidente da Prodam, e já soubemos que o vice-presidente determinou, logo após a audiência que tivemos no Palácio do Planalto, na quinta-feira (14/02), o levantamento do custo para conclusão do lançamento da rede de fibra ótica no interior do Estado’’, informou Carlos Almeida.
O diretor-presidente da Prodam explica que dos 9 mil quilômetros de fibra ótica previstos no projeto, 900 quilômetros foram implantados, em rede subaquática. O projeto prevê investimento de R$ 1,5 bilhão, mas até o momento, o custo do Governo Federal para lançar 10% da rede de fibra ótica foi de R$ 50 milhões. “Baseado no custo até aqui, acredito que a conclusão do projeto demande bem menos que os R$ 1,5 bilhão iniciais’’, avalia Morais.
Segundo ele, a rede de fibra ótica já lançada chega aos municípios Iranduba e Manacapuru. Com a conclusão dos 9 mil quilômetros, feito pelo leito dos rios, todo o estado se beneficiará. Com essa infraestrutura, exemplificou o vice-governador, o Estado terá uma série de ganhos com uma internet veloz e confiável, como a expansão da educação à distância e da telemedicina.
Atualmente o projeto está parado e a rede tem dois pontos de rompimento. Entre Codajás e Coari, um trecho de 70 quilômetros, há dois rompimentos na rede de fibra ótica.
Governo Digital – A conclusão do Amazônia Conectada contribuirá para concretizar o projeto do governador Wilson Lima, de implantar o Governo Digital. Além do Amazônia Conectada, o Governo do Amazonas trabalha com outras duas possibilidades. O objetivo é dotar o estado de infraestrutura de internet de banda larga para integrar órgãos e melhorar, e mesmo inovar, na prestação de serviços, como na área da Saúde.
Em Manaus, a ideia é utilizar a rede já existente, a MetroMao, e ampliá-la. No interior, a internet via satélite é um caminho para essa integração tecnológica. Nesse último caso, a Prodam já iniciou tratativas com a Telebras e irá até o Ministério das Telecomunicações caso haja necessidade. O Governo Federal tem um Projeto chamado Governo Eletrônico Serviço de Atendimento ao Cidadão (GESAC), que pode atender as demandas do Estado.
Foto: Divulgação
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