Saúde | Amazonas | Brasil
Um
grupo de deputados estaduais se reuniu, no início da tarde desta quinta-feira,
31, na Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam), com representantes
de 12 empresas prestadoras de serviços terceirizados contratadas pela
Secretaria de Estado de Saúde (Susam) que, até o momento, não receberam os
pagamentos referentes aos três últimos meses do ano passado.
Na
reunião, conduzida pelo presidente da Comissão de Saúde da Aleam, deputado
estadual Ricardo Nicolau (PSD), as terceirizadas da saúde alegaram que o Governo
do Estado descumpriu sua proposta inicial de pagar 68% dos faturamentos de
dezembro de 2018, algo em torno de R$ 109 milhões, até esta quinta-feira. As
empresas reivindicam providências sob ameaça de paralisação dos serviços.
Segundo
informaram os representantes das terceirizadas, as pendências estão ocorrendo
principalmente pelo fato de a Susam ter decidido quitar apenas os atrasos
referentes a agosto e setembro com os R$ 122 milhões tirados, no fim do ano
passado, dos Fundos de Fomento ao Turismo, Infraestrutura, Serviços e
Interiorização do Desenvolvimento (FTI) e de Apoio às Micro e Pequenas Empresas
(FMPES).
O
remanejamento, aprovado por unanimidade na Aleam no mês de novembro,
estabelecia que 80% da arrecadação dos dois fundos estaduais seria utilizado
para o pagamento de todos os salários atrasados dos trabalhadores de 14
empresas que atuam na rede estadual de saúde, incluindo profissionais das áreas
de segurança, limpeza e conservação.
Nova
proposta
Após
a reunião na tarde desta quinta-feira, os deputados Ricardo Nicolau, Mayara
Pinheiro (PP) e Delegado Péricles (PSL) levaram pessoalmente ao gabinete do
secretário da Susam, vice-governador Carlos Almeida, uma nova proposta
defendida pelos terceirizados durante as discussões junto aos parlamentares.
As
empresas médicas exigem, agora, que caso haja possibilidade de um novo
remanejamento do FTI, que o Governo do Estado assegure que 100% dos recursos
financeiros sejam destinados a liquidar os pagamentos em atraso das
terceirizadas com recursos humanos. Além disso, os profissionais querem a
definição do calendário dos pagamentos deste ano.
“Vamos
levar as reivindicações das empresas para que o secretário aponte como serão
sanados esses problemas. Fora isso, há um clamor popular e dos profissionais
quanto à melhoria da qualidade dos atendimentos, falta de medicamentos,
instrumentos e aparelhos”, afirmou o deputado Ricardo Nicolau.
A
deputada Mayara Pinheiro, que deverá assumir a Comissão de Saúde nos próximos
dias, informou que será montada uma subcomissão que fiscalizará os
pagamentos. “Estamos aqui para conciliar, mediar e somar forças. A saúde é
muito complexa, a demanda é contínua, mas não mediremos esforços para ajudar”,
disse.
Também
estiveram presentes na reunião os deputados Dermilson Chagas (PP), Serafim
Corrêa (PSB), Abdala Fraxe (Podemos), Alessandra Campêlo (MDB), Roberto Cidade
(PV) e Carlinhos Bessa (PV).
Foto: Divulgação / Ascom / Deputado Ricardo Ricardo Nicolau / ALEAM
Fonte/Texto:
Assessoria do Deputado/Gabinete do
Deputado Ricardo Nicolau (PSD)
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