Amazonino Mendes discursa após anúncio de vitória (Foto: Adneison Severiano/G1 AM) |
O pleito foi determinado após a cassação do ex-governador de Amazonas, José Melo (PROS), e do vice, Henrique Oliveira (SD), por compra de votos nas eleições de 2014.
De acordo com o relator João de Jesus Abdala Simões, a Corte fez ressalvas relacionadas aos recursos destinados para 29 pessoas que atuaram na campanha e não estavam inseridas na lista de pessoal nem na prestação de contas enviada ao TRE.
As ressalvas não impedem a diplomação do governador e vice, marcada para 2 de outubro. "São algumas irregularidades que não comprometem, tanto que elas representam 0,49% do valor das contas apresentadas. Foram pessoas que utilizaram aeronaves na campanha, transporte, e não foi cotado o valor em espécie daquele transporte. São meras irregularidades que não comprometem a aprovação das contas", disse o relator.
Ao todo, a campanha do candidato arrecadou R$ 5.336.42,38, sendo R$ 3.637,50 relativos a receitas financeiras e R$1.698.992,88 constituídos de receitas estimáveis em dinheiro. As despesas de campanha foram de R$ 3.631.137,88.
O Tribunal informou, ainda, que foram apresentadas todas as peças obrigatórias que devem integrar a prestação de contas, de acordo com a legislação eleitoral.
Eleição
Amazonino Mendes (PDT) venceu a eleição suplementar para escolha do novo governador do Amazonas em 40 cidades. Na capital, Amazonino Mendes venceu em todas as 13 das zonas eleitorais de Manaus. O político disputou o segundo turno com Eduardo Braga (PMDB), que venceu em 22 municípios do Estado. É a 4ª vez que ele ocupará o cargo no estado.
Mendes irá ficar no cargo pelo período tampão, até o fim de 2018, já que José Melo, eleito em 2014, foi cassado por compra de votos.
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